Álbum de Famílias

Este espaço é dedicado às (minhas) famílias.

Acredito que os seus testemunhos motivem outras famílias a procurar o apoio de uma Doula ou Consultora de Lactação, independentemente das suas convicções pessoais, características da gravidez ou expetativas para o parto e pós-parto.

Estas são as suas palavras, ilustradas com as suas fotografias e identificadas de acordo com a sua preferência.

Se eu contribuí para uma boa experiência de gravidez, parto, pós-parto ou amamentação e gostavam de estar representados neste memorial, envia-me uma mensagem!

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“A Andrea foi uma das pessoas que melhor soube acolher todos os medos e dúvidas durante a gravidez e pós-parto e que nos preparou tão bem para a avassaladora experiência da maternidade. Ouviu sempre sem julgamento e tinha sempre as palavras certas. (…) É uma pessoa com uma sensibilidade difícil de encontrar hoje em dia. (…) Aprendi com ela que compaixão por nós mesmas não é só para a maternidade, é para a vida.”

— Joana Calçada, Rúben e bebé Simão

A Andrea foi uma das pessoas que melhor soube acolher todos os medos e dúvidas durante a gravidez e pós-parto e que nos preparou tão bem para a avassaladora experiência da maternidade. Ouviu sempre sem julgamento e tinha sempre as palavras certas.
É uma pessoa com uma sensibilidade difícil de encontrar hoje em dia. Lembro-me de, ainda grávida, lhe dizer que tinha medo que o parto acontecesse da forma que eu não queria, tinha medo de não saber lidar. Respondeu-me, então, para ter compaixão por mim se isso acontecesse... e eu estava longe de imaginar que estas palavras viessem a ser a minha bengala depois do meu bebé nascer. Tornaram-se no meu mantra e só isso já fez aligeirar o tsunami que é o puerpério. Aprendi com ela que compaixão por nós mesmas não é só para a maternidade, é para a vida.
A Andrea facilitou a nossa comunicação entre casal na preparação para o parto e pós parto e foi a ponte para conhecer outras mulheres incríveis que são a minha rede de apoio. Durante todo o percurso sempre se mostrou disponível e preocupada em saber como estávamos.
Erradamente não optamos pela sua presença durante o parto, mas mesmo assim esteve disponível, naquelas horas, à distância de um telefonema ou mensagem, para me ouvir e acolher. Longe da família e amigos, a Andrea foi a nossa primeira visita pós parto assim que chegamos da maternidade. Seria sem dúvida tudo muito mais pesado e solitário se os nossos caminhos não se tivessem cruzado.

“Contigo vem uma bagagem de sabedoria, experiência, segurança, vinculação, assertividade, compreensão, colo, escuta sem julgamento e uma entrega em missão que se sente em cada palavra, gesto e olhar (…) Indubitavelmente a melhor decisão da nossa gravidez e pós-parto foi contar contigo ao nosso lado.”

— Filipa Teles e bebé Tomás

Querida Andrea,
Sempre li que há uma doula para cada família mas nunca imaginei que te encontrássemos. Foste (e és) porto de abrigo. Contigo vem uma bagagem de sabedoria, experiência, segurança, vinculação, assertividade, compreensão, colo, escuta sem julgamento e uma entrega em missão que se sente em cada palavra, gesto e olhar. És amparo e sabes sempre quando precisamos de ti ao ponto de não precisarmos verbaliza-lo.
Indubitavelmente a melhor decisão da nossa gravidez e pós-parto foi contar contigo ao nosso lado. Eternamente grata por tudo. Hoje e sempre.
Um abraço enorme da nossa família,
Filipa Teles

“Nos uniu ainda mais como casal e nos fez vivenciar essa jornada de uma maneira muito especial. Andrea é uma profissional sensível, competente e apaixonada. E sua paixão é inspiradora!”

— Cynthia Neimi, Marcelo e bebé Yolanda

Ter a Andrea conosco na jornada da gravidez e parto, sem dúvidas, foi a melhor decisão que tomamos.
Ela nos trouxe conhecimento, segurança e alegria; cada encontro nosso era esperado com muito entusiasmo.
Nos uniu ainda mais como casal e nos fez vivenciar essa jornada de uma maneira muito especial. Andrea é uma profissional sensível, competente e apaixonada. E sua paixão é inspiradora!
Somos extremamente gratos pelo privilégio de tê-la como doula.

“Tive um parto muito longo, mas muito bonito, pois eu estava ali, presente, consciente de tudo. Aprendi contigo que os partos são mágicos. Tive um companheiro incrível, informado, atento e que fez toda a diferença. Me senti potente assim que tive meu filho no colo. Me senti mulher, viva e selvagem.”

— Caroline Fanjul, Pedro e bebé Francisco

Quantas vezes já te escrevi essa mensagem mentalmente. Mas só agora consegui um tempo e um canto para realizar o feito.
Queria muito ter conseguido demonstrar todo carinho e gratidão que tenho por ti. Muita gratidão.
Gratidão desde o primeiro momento, o primeiro encontro em que abri aquela porta e ganhei seu abraço tão caloroso. Naquele dia consegui me abrir, expus meus medos, minha vulnerabilidade e me senti confortável.
Tive uma gravidez maravilhosa enquanto aprendia sobre o que estava por vir. Tive um parto muito longo mas muito bonito, pois eu estava ali, presente, consciente de tudo. Aprendi contigo que os partos são mágicos. Tive um companheiro incrível, informado, atento e que fez toda a diferença. Me senti potente assim que tive meu filho no colo. Me senti mulher, viva e selvagem.
Quem me dera ter tido a oportunidade de tê-la ao meu lado também na hora do parto. Quem me dera tê-la sempre por perto.
E depois de tanta dor e superação, veio o desafio da amamentação. Muita dor, sangue e lágrimas. Mas foi uma jornada que com toda sua atenção, conhecimento e paciência, posso dizer que venci mais essa. Amamento esse miúdo no peito, sem dor, só prazer.
Te agradeço profundamente e quero que saibas o quanto foi importante nessa minha jornada que durou quase o ano todo.
E pra teres no teu coração a lembrança de que essa noite muitas famílias vão comemorar o Natal junto dos seus pequenos pela primeira vez, seus lobinhos, e que teu toque esteve ali.
Mil mil mil beijos pra ti e pra família.

“Obrigada por tudo, por tudo o que nos ensinaste, por todas as dicas, todas as dúvidas esclarecidas a qualquer hora e, principalmente, por toda a leveza que nos transmitiste para encararmos as semanas mais difíceis.”

— Inês de Brito e bebé Matteo

Querida Andrea,
Hoje o Matteo faz 3 meses e eu pensei muitas vezes em ti. Obrigada por tudo, por tudo o que nos ensinaste, por todas as dicas, todas as dúvidas esclarecidas a qualquer hora e, principalmente, por toda a leveza que nos transmitiste para encararmos as semanas mais difíceis.
O teu trabalho faz toda a diferença e fez toda a diferença na nossa família.
Obrigada obrigada ♥️ um grande beijinho nosso para ti 🥰

“Li em tempos que há sempre uma doula para cada uma de nós. Ao final da primeira sessão de casal tive a certeza disso. Somos muito pragmáticos, gostamos muito de falar sobre tudo, reflectir sobre o que existe e não existe, perspectivar cenários e traçar soluções para possíveis consequências. A Andreia foi a pessoa ideal para encaixar neste nosso pragmatismo.”

Gosto sempre desta sensação de não saber por onde começar. Só me diz que tudo o que está envolvido neste relato é bem maior e mais significativo que a minha capacidade de o pôr em palavras.
Talvez tenha que começar pelo dia em que parei num parque de estacionamento de um supermercado para fazer a primeira chamada com a Andreia. Lembro-me que entrei a pés juntos com a seguinte pergunta “Eu gostava de parir sem acompanhante, mas se eu quiser que sejas tu no parto, prestas este acompanhamento?”. Lembro-me exactamente da cara da Andreia. Parecia-me confusa, eu estava garantidamente. A Alice foi uma espécie de souvenir de uma viagem (o meu íman de frigorífico mais precioso) e uma surpresa muito boa, mas com um misto de “pânico”. Quando soube que estava grávida só pensei que precisava de mais alguém para viver a jornada comigo. Sabia que tinha apoio incondicional de todos os que me rodeavam, mas precisava de alguém “sem conflito de interesses” com a minha bebé.
Li em tempos que há sempre uma doula para cada uma de nós. Ao final da primeira sessão de casal tive a certeza disso. Somos muito pragmáticos, gostamos muito de falar sobre tudo, reflectir sobre o que existe e não existe, perspectivar cenários e traçar soluções para possíveis consequências. A Andreia foi a pessoa ideal para encaixar neste nosso pragmatismo. A poucos minutos senti que eles eram a minha equipa. Do Tiago sabia que podia contar com absolutamente tudo e mais alguma coisa, até o que por vezes nem imagino que ele me consiga “dar”. Da Andreia podia esperar uma entrega isenta de conflito. E eu precisava de ter alguém que me olhasse “sem” a minha bebé. Tive a convicção que eu precisava de continuar a ser vista como Joana, para que me pudesse tornar a melhor mãe para a Alice. Não é uma dissociação, é uma individualidade para mim necessária à relação mais simbiótica que podemos ter!
Teria que escrever um capítulo para relatar todos os eventos ao longo do nosso acompanhamento, por isso escolho falar da última sessão. Estive sozinha com a Andreia, num ambiente mesmo seguro. Das várias coisas que fizemos, não consigo esquecer o toque das mãos da Andreia nessa sessão. Por força da gravidez ou não, nunca fui tanto do “toque” como naquela fase. Aquelas “massagens” não eram apenas e só uma tentativa de relaxar determinados músculos, foram autênticas “mensagens” de como eu tinha um corpo capaz de fazer tudo aquilo para o qual estava preparado. Ao modo que me ia tocando, tinha plena consciência de como tinha um corpo competente, com toda uma anatomia articulada nesse sentido. No parto, lembrei-me muito disto, e por momentos, tive as mãos da Andreia onde tinha mesmo que fazer força.
Relatar o parto, seria relatar a experiência mais visceral e bonita que tive. Gosto de tê-la para mim. Quero apenas dizer que passei para o outro lado da linha e que quem me dera poder parir vezes sem conta. Quis, como desde o primeiro dia, ter o parto sem acompanhante. Assim foi! O Tiago e a Andreia estiveram comigo até eu querer, e nunca os senti longe de mim!

— Joana Nogueira, Tiago e bebé Alice

“Mesmo no 3.º filho e voltando ao trabalho 1 mês após o parto, fizeste de mim uma mãe que consegue amamentar a sua bebé em exclusivo e ainda doar leite a outros bebés! 5 meses de uma aventura nova que TU tornaste tão fácil desta vez.”

— Filipa Lopes e bebé Francisca

Mesmo no 3.º filho e voltando ao trabalho 1 mês após o parto, fizeste de mim uma mãe que consegue amamentar a sua bebé em exclusivo e ainda doar leite a outros bebés! 5 meses de uma aventura nova que TU tornaste tão fácil desta vez.

“Obrigada por todo o apoio naquele dia que vieste aqui a casa, pouco depois do parto, com tanto amor, sem me conhecer de lado nenhum e me ensinaste a amamentar.”

— Cátia Nunes

Obrigada por todo o apoio naquele dia que vieste aqui a casa, pouco depois do parto, com tanto amor, sem me conhecer de lado nenhum e me ensinaste a amamentar a Benedita. Graças a ti fomos ao osteopata, e graças a ti descobrimos o torcicolo. Por volta dos 3m, numa noite ela simplesmente largou os mamilos de silicone e gostou tanto da mama que até hoje (9m) não a largou. Só queria agradecer o que já era para ter agradecido há muito tempo atrás

“Não imaginei que ia estar tão vulnerável no pós-parto. Chorosa e queixosa. A Andrea soube apoiar-me, sem me fazer sentir que não sei fazer as coisas. Foi paciente.”

— Renata Bastos

Achava que tinha tudo controlado, acreditei mesmo que era fácil e que ia fazer tudo sem ajuda. Não imaginei que ia estar tão vulnerável no pós-parto. Chorosa e queixosa. A Andrea soube apoiar-me, sem me fazer sentir que não sei fazer as coisas. Foi paciente. Ela vinha e eu estava sempre zangada, mas não era com ela. Foi difícil. Acho que é difícil para muitas de nós.

“(…) foi graças à Andrea que voltei a ter confiança em mim e no meu bebé. Foram as suas palavras, sabedoria, coração ouvinte e sorriso aberto que deitaram abaixo toda a construção que tinha feito no hospital: que eu e o meu bebé não sabíamos nada disto.”

— Bárbara Vicente, Tiago e bebé Lucas

A Andrea veio a nossa casa quando o Lucas tinha uma semana. No hospital tinham-me dito que o Lucas tinha de mamar 20 minutos em cada mama cada duas horas. No entanto o Lucas tanto mamava cinco minutos, como 10 como 20. Adormecia facilmente na maminha e isso não podia acontecer.
Cheguei a ter uma enfermeira a tentar acordá-lo com água. Tudo isto me deixou super insegura e sem confiança em mim. Sempre quis amamentar a minha cria e queria amamenta-la em livre demanda, mas perdi naqueles dias toda a certeza disto.
Incutiram-me um protocolo de amamentação que não estava a resultar para mim e para o meu filho e foi graças à Andrea que voltei a ter confiança em mim e no meu bebé. Foram as suas palavras, sabedoria, coração ouvinte e sorriso aberto que deitaram abaixo toda a construção que tinha feito no hospital: que eu e o meu bebé não sabíamos nada disto.
Afinal de contas estava tudo bem connosco e a amamentação estava a correr lindamente. Mais ainda, nós sabíamos exactamente o que estávamos os dois a fazer. A nossa dança era perfeita.
Obrigada Andrea, foste um anjo que entrou em nossa casa e foste tudo o que precisei para continuar a melhor dança que existe, a dança de alimentar a minha cria à vontade dele. E que bom que tem sido.

“Aos dois dias de vida do Francisco, achei que a amamentação tinha chegado ao fim. (…) mas 13 meses depois ainda aqui continuamos. Tudo graças a ti! Obrigada por não julgares nenhuma ideia, pensamento ou medo. Obrigada por trazeres sempre soluções para tudo.”

— Inês Vaz e bebé Francisco

Aos dois dias de vida do Francisco, achei que a amamentação tinha chegado ao fim. Não foi (nem é) sempre um caminho lindo e maravilhoso. Parei para pensar várias vezes se o esforço e frustração compensavam, mas 13 meses depois ainda aqui continuamos. Tudo graças a ti! Obrigada por não julgares nenhuma ideia, pensamento ou medo. Obrigada por trazeres sempre soluções para tudo. 💗

“Tinha dores horríveis nas maminhas, o meu bebé pegava muito mal, mamava pouco e fazia suplementação com LA. (…) A Andrea acreditou sempre que eu e o meu bebé iríamos conseguir superar todas as dificuldades. Deu-me imenso apoio, mostrou-me como deveria fazer e principalmente guiou-me até chegar onde estou hoje.”

— Ana Rocha e bebé Pedro

Conheci-a numa altura muito complicada para mim. Estava a viver um pós-parto difícil devido à amamentação. Tinha dores horríveis nas maminhas, o meu bebé pegava muito mal, mamava pouco e fazia suplementação com LA. Entre mamadas e extrair leite, sobrava pouco tempo para mim, era muito duro.
A Andrea acreditou sempre que eu e o meu bebé iríamos conseguir superar todas as dificuldades. Deu-me imenso apoio, mostrou-me como deveria fazer e principalmente guiou-me até chegar onde estou hoje. O meu bebé tem três meses, continuo a amamenta-lo e já não está a fazer suplementação.
Tenho muito que agradecer à Andrea, ela foi incansável, sempre a ouvir as minhas dúvidas e inseguranças. Nunca deixou de me responder.
Obrigada Andrea por tudo, espero que continues a fazer este trabalho bonito que tu fazes tão bem e que continues a ajudar muitas mais famílias.

“Acolheu-me num dos piores momentos da minha vida e foi colo desde o primeiro momento. (…) A Andrea é casa cheia, é de sorriso fácil e de uma entrega sem igual. É pé descalço, pernas à chinês. É de casa, é da alma.”

— Marta Silva, Samuel e bebé Maria

A Andrea é aquela mulher que me conquistou mesmo sem a conhecer. Soube ler-lhe uma parte da alma e sabia dentro de mim que se era para ter uma Doula nesta segunda gravidez, só podia ser ela. Soube-o desde o início e não me enganei. Conhecer a Andrea foi confirmar o que eu já sabia. Acolheu-me num dos piores momentos da minha vida e foi colo desde o primeiro momento.
A Andrea explicou a fisiologia, a teoria, a prática mas foi tão mais que isso. Com as palavras certas em todos os momentos, foi sempre um porto seguro para onde ainda hoje, passado 1 mês e meio de parir a minha filha, sei que posso voltar as vezes que quiser.
A Andrea é casa cheia, é de sorriso fácil e de uma entrega sem igual. É pé descalço, pernas à chinês. É de casa, é da alma.
A nossa experiência de gravidez, parto e pós parto foi um trabalho de equipa incrível que recordo com muito carinho e adrenalina também. Quase que tenho vontade de parir outra vez amanhã :)
Obrigada Andrea. De coração ❤️

“Desde toda a informação que nos disponibilizaste durante a gravidez, desde os áudio, desde o dia do parto, desde o apoio na amamentação na primeira semana... Até ao que considero, de facto, o mais importante durante todo este acompanhamento: o empoderamento que me foi entregue!”

— Ana Gameiro, David e bebé Iris

Poderia aqui fazer um testamento enorme só para explicar/agradecer o impacto da tua presença na minha vida.
Desde toda a informação que nos disponibilizaste durante a gravidez, desde os áudio, desde o dia do parto, desde o apoio na amamentação na primeira semana... Até ao que considero, de facto, o mais importante durante todo este acompanhamento: o empoderamento que me foi entregue! Não ter medo de dizer o que queria ou não, baseado em informação e não, simplesmente, me sujeitar a tudo o que é dito dentro de um gabinete médico sem questionar. O que conduziu definitivamente para uma gravidez e um parto tranquilos.
No dia do parto, ter-te presente (e ao meu marido) fez-me sentir uma tranquilidade imensa e focar-me em mim e na minha filha. Não teria escolhido outra pessoa, e voltaria a escolher-te de olhos fechados!, pelo apoio e empoderamento que me deste, era tudo o que precisava.

“Acabei os 9 meses com uma nova médica que me deixou tranquila, um parto vaginal que me empoderou e em que respeitaram o que nós enquanto casal pedimos (trabalho que fizemos com a ajuda da Andrea) e a sentirmo-nos inteiros. Prontos e ansiosos por repetir mais vezes!”

— Marta Monteiro, Miguel e bebé Matilde

O trabalho que fizemos com a Andrea foi e será sempre uma das melhores memórias de toda a experiência da nossa gravidez. Lembro-me de chegar à primeira consulta com a Andrea e dizer “Não penso muito em como será o parto. Só quero algo rápido e simples e de certeza que será cesariana. Não confio na minha obstetra mas não tenho coragem de mudar”.
Os dois sempre muito atarefados com grandes responsabilidades no trabalho e achávamos que queríamos “tudo marcado, organizado, sem pensar muito”, mas lá no fundo sabíamos que o que desejávamos de verdade era sentir tudo ao máximo, viver esta experiência a fundo. Mas precisávamos de uma guia que nos mostrasse essa Luz.
Os nossos dias atarefados estavam a tomar demasiado conta do nosso tempo para podermos desfrutar a 100% do milagre de termos finalmente conseguido engravidar, após 2 anos de tentativas e 2 inseminações.
A Andrea trouxe essa Luz até nos!
Acabei os 9 meses com uma nova médica que me deixou tranquila, um parto vaginal que me empoderou e em que respeitaram o que nós enquanto casal pedimos (trabalho que fizemos com a ajuda da Andrea) e a sentirmo-nos inteiros. Prontos e ansiosos por repetir mais vezes!
A adaptação à amamentação foi mais simples que o esperado por ter tido o apoio da Andrea, e 15 dias após o parto sinto-me Mãe e o Miguel sente-se Pai.
A Andrea deu-nos a informação, a formação, o apoio, o amor e a amizade que precisávamos para nos sentirmos unidos nesta jornada e capazes de cuidar da Matilde desde que era um pequeno embrião na minha barriga, até estar agora nos meus braços, inteira.
Numa segunda e terceira gravidez, iremos sempre querer a Andrea conosco nesta jornada!

“A Andrea muniu-nos de informação baseada em evidências científicas. A mim, enquanto mãe, muniu-me de poder. Teve sempre a palavra certa no momento em que ela era necessária. Fez-me sentir uma super-mulher.”

— Maria Osório, Miguel e bebé Vasco

A Andrea foi uma bóia salva vidas no momento mais feliz das nossas vidas. Tal como amamos o nosso filho, queríamos garantir, já desde a sua concepção, que lhe proporcionávamos o respeito e segurança para que nascesse em paz, sem pressas.
A Andrea muniu-nos de informação baseada em evidências científicas. A mim, enquanto mãe, muniu-me de poder. Teve sempre a palavra certa no momento em que ela era necessária. Fez-me sentir uma super-mulher. Fez-me ter a certeza de que o parto é o evento mais natural na vida de qualquer mamífero.
E amamentar foi uma consequência bonita disto. Que foi, e continua a ser após 7 meses de amamentação, o ponto alto da nossa jornada na parentalidade. A ela, um obrigada não chega.

“No dia do parto revelou-se presente mas ausente, estava sempre lá quando foi preciso mas deixou que fosse o nosso amor e união a conduzir esse momento lindo que foi o parto da Isabel. Obrigada pelo teu trabalho, por o fazeres com amor, por te colocares nele a 200%.”

— Ana Maria Santos, Mauro e bebé Isabel

Dia 11 de Julho de 2021 nasceu a nossa Isabel, no nosso lar, num ambiente familiar, acolhedor e respeitador. A decisão de ter um parto domiciliar aconteceu às 35 semanas, decisão tardia mas uma das decisões mais felizes da nossa família. Desde as primeiras semanas de gravidez começamos a procurar uma doula e foi inevitável escolher a Andrea. Já a seguia no instagram há um tempo e tudo o que partilhava me parecia ser partilhado no conforto de uma conversa de amigas. Falei com ela sobre a hipótese de me doular, recebi uma resposta cheia de amor e frontalidade, ainda não tinha concluído totalmente o curso de doula e prontamente se disponibilizou a dar-me sugestões de outras doulas, mas a doula é para escolher com o coração, não é?! No meio das minhas inseguranças e incertezas, a Andrea foi o meu grilo falante, foi o shot de confiança que precisei em alguns momentos!
No parto a Andrea foi incrivelmente disponível. Uns dias antes do parto, num falso início de trabalho de parto, chamamos a Andrea, que veio prontamente. Fomos passear noite fora pelas ruas desertas a conversar e a rir, entre contrações. Que nos apaziguou para que conseguíssemos descansar e que dormiu na nossa casa com o seu lado prático e bonito da vida.
No dia do parto revelou-se presente mas ausente, estava sempre lá quando foi preciso mas deixou que fosse o nosso amor e união a conduzir esse momento lindo que foi o parto da Isabel.
Obrigada pelo teu trabalho, por o fazeres com amor, por te colocares nele a 200%

“Trouxe calma, pézinhos de lã, tanta vontade de ser sem quase existir, trouxe aconchego. Trouxe luz das velas, silêncio e palavras certas. (…) Obrigada por nos dares embalo e aconchego, por teres sido casa com braços. Podíamos tê-lo feito sem ti, mas seria tão diferente.”

— Nair Rodrigues, João e bebé Duarte

Ela chegou devagarinho, serena, mas tão entusiasmada como eu. Trouxe calma, pézinhos de lã, tanta vontade de ser sem quase existir, trouxe aconchego. Trouxe luz das velas, silêncio e palavras certas.
Vocês conseguem existir, ser exatamente o que é preciso, ser naquele segundo, “intervir” sem parecer que estão ali? Mas mostrarem que estão exatamente quando é preciso?
Funde-se com o ar, e no meio de uma contração, da luz amarela e fraca, do cheio a óleo de alfazema e laranja e dum gole de chá, ela não está lá, mas faz parte de nós. Ela não está lá, ela é.
Obrigada por nos dares embalo e aconchego, por teres sido casa com braços. Podíamos tê-lo feito sem ti, mas seria tão diferente.

“A tua presença no parto foi incrível. Sei que por vezes limitava-me a olhar-te nos olhos e com a mão bem apertada à tua, não era preciso dizeres nada. A tua força deu-me força. E a tua disponibilidade incondicional é uma bênção.”

— S, D e bebé D

Tu foste a melhor decisão que tomámos para a nossa gravidez. Eu também sempre soube que eras especial. Algo me atraiu em ti desde a primeira vez que te vi e ouvi.
Não nego que a formação de base comum que partilhamos em direito foi um factor essencial para o pontapé de saída, pois de doulas pouco ou nada sabia. Mas sei que essa tua base te diferencia de outras doulas, pois tens um sentido de missão, uma rectidão e um activismo muito próprio de quem é jurista e senti que podia haver uma boa ligação inicial por esse motivo. Mas quanto melhor nos íamos conhecendo, mais eu ia descobrindo sobre ti e tu sobre mim e tu és mesmo incrível.
A tua presença no parto foi incrível. Sei que por vezes limitava-me a olhar-te nos olhos e com a mão bem apertada à tua, não era preciso dizeres nada. A tua força deu-me força. E a tua disponibilidade incondicional é uma bênção.

“Ao final de 5 dias, esta mãe a quem foi dito que não iria conseguir amamentar por ter um mamilo plano, tornou-se uma mãe que amamenta em livre demanda e com uma bebé que é altamente eficiente a mamar. Passámos de uma bebé que saiu da maternidade 100% a leite de fórmula, para uma bebé, 5 dias depois, 100% a leite materno.”

— Vânia Duarte

O que dizer da fada madrinha que é a Andrea e o seu trabalho?
Conheci a Andrea enquanto estava grávida. Eu e o meu marido fomos a uma consulta de amamentação para termos ideia do que esperar nesta fase e estarmos o mais informados possível e logo aí a Andrea acolheu-nos seus uma forma muito bonita.
Mas foi depois da Alice nascer que tudo se tornou negro. Tive um parto extraordinário mas um puerpério muito violento e com pouca paciência para uma mulher que tinha acabado de parir depois de 18h em trabalho de parto.
Resultado, fui levada a acreditar que não iria conseguir amamentar por ter um mamilo plano. A Andrea esteve na maternidade para me ajudar logo no dia a seguir, mas o cansaço e o pouco respeito pelo tempo de cada mulher no hospital acabei a sair da maternidade ao terceiro dia com a minha filha a alimentar-se 100% de leite artificial e o meu lado emocional completamente destruído.
A minha filha nasceu numa quarta feira e no sábado a Andrea esteve na minha casa com toda a paciência do mundo a ensinar esta bebé a aprender a mamar. Ensinou o meu marido a alimentar a minha filha com sonda no dedo de forma a estimular o movimento natural de sucção na mama e com muita paciência e um grande trabalho de equipa eu ia extraindo leite para que ele a alimentasse com sonda e dando mama.
Ao final de 5 dias, esta mãe a quem foi dito que não iria conseguir amamentar por ter um mamilo plano, tornou-se uma mãe que amamenta em livre demanda e com uma bebé que é altamente eficiente a mamar. Passámos de uma bebé que saiu da maternidade 100% a leite de fórmula para uma bebé, 5 dias depois, 100% a leite materno.
Só posso agradecer à Andrea, por todo o trabalho, por toda a disponibilidade às vezes em horários tardios, e por toda a paciência. Ela mudou a história desta nova família 🧡

“No apoio à amamentação, no pós-parto e na maternidade, a Andrea têm-nos nutrido, dado colo e transmitido segurança para que nos possamos nutrir, dar colo e ser segurança do nosso bebé.”

— Ana Conde, Fábio e bebé Baltazar

Não procurei doula na pré-concepção, nem na gravidez, porque achei que não eram para mim. Apesar de reconhecer o valor de uma doula achei que eu não precisava de uma. Até ao momento em que estava a preparar o pós-parto. Senti que a minha rede de apoio podia ser insuficiente, que eu ia estar fragilizada, que ia ser difícil e podia precisar de alguém para além do meu companheiro para enfrentar o bicho papão que era para mim o pós-parto.
Das primeiras vezes que falei com a Andrea perguntei: “o que faz a doula no pós-parto?”, “pode fazer um pouco de tudo dependendo do que vocês tiverem a precisar… só não passeio o cão“.
No dia em que nos conhecemos presencialmente bem perto das minhas 37 semanas, estávamos a dias de fazer uma VCE e eu estava cheia de dúvidas porque podia não resultar, e apesar de não ter muitas expectativas quanto ao parto, parecia que o facto de o bebé não ter rodado me condenava a uma cesariana (mudar de médico naquela altura era algo que não era uma opção para mim). Se fosse uma cesariana era melhor marcar, e ser com a equipa que escolhi e me fazia sentir segura, e ter o pai assistir ou esperar entrar em trabalho de parto, respeitar o tempo do bebé e esperar que a equipa que apanhasse fosse ok e o pai pudesse assistir? E como é que eu ia ter leite sem as hormonas do parto? E como é que se escolhe a data para a criança nascer? E como assim ter um filho sem entrar em TP?
No dia em que conheci a Andrea para preparar o meu pós-parto, o pós-parto estava longe do pensamento e eu estava com a cabeça a mil… a Andrea doulou-me naquele momento… acolheu-me… pôs em perspectiva… tornou visível as minhas dúvidas para o meu companheiro… deu colo aos dois… ali no meu jardim.
Depois disso, disse-me: “ já agora, tu já tens contigo tudo o que precisas para amamentar o teu filho, queres ver?“ e com uma extração manual, uma pequena gota de leite saiu-me do peito e eu senti-me verdadeiramente pronta para parir naquele momento.
Quando saiu de nossa casa para ir para a manifestação com a OVO lutar pelos nossos direitos, dissemos um para o outro “se ele virar, eu quero-a connosco no trabalho de parto”.
O miúdo virou, e no dia da sessão para falarmos do trabalho de parto quem precisava de colo era o Fábio, o que é que ele podia fazer, como me ajudar, quando ir para o hospital - o homem precisava de um plano. Quando a Andrea saiu cá de casa para ir outra vez para uma manifestação por causa das urgências de obstetrícia, o Fábio disse-me “estou pronto, o miúdo já pode nascer que eu sei o que fazer”.
39, 39+5… nada.
40… 40+2… +3… nada.
Às vezes parecia que estava a começar mas depois não era nada…
Estava a ficar farta de esperar… de estar quase.
A Andrea foi fundamental para me ajudar a pôr as coisas em perspectiva, a espera, ajudou-me a suportar o seu peso… e trazia esperança.
Falamos na altura de indução e de poder esperar.
As 40+5 falamos de possibilidades de indução com o médico, e perguntámos sobre esperar.
As 41+2 dias não foi possível fazer deslocamento de membranas… e esperamos.
As 41+4 dias optamos por uma indução mecânica mas eu sabia que podia esperar.
Nessa noite a entrar em TP, íamos dar entrada no hospital na manhã seguinte para induzir de qualquer maneira, durante aquela noite decidimos não chamar a Andrea, nós sabíamos o que fazer, ainda faltava muito e estávamos empoderados.
No dia seguinte, já estava dentro do hospital, com dores e o Fábio não tinha entrado por causa do teste de covid, as enfermeiras estavam a falar em começar a indução e a epidural… e na minha cabeça ouvi a voz da Andrea dizer “mas podes esperar “… e disse várias vezes, quase em tom de birra “eu vou esperar pelo meu companheiro” … e esperei 3 horas! Mas 3h sem pressa, tê-lo comigo era importante para mim, fazia-me sentir segura e era um direito meu.
O nosso filho acabou por nascer de cesariana, uma cesariana feliz, cheia de amor, com a mãe e o pai dele à espera de o receber.
O pós-parto foi bem mais leve do que eu esperava, tinha uma rede de apoio que me tornou mesmo forte e confiante, e me permitiu concentrar no bebé, a Andrea foi parte crucial disso.
No apoio à amamentação, no pós-parto e na maternidade, a Andrea têm-nos nutrido, dado colo e transmitido segurança para que nos possamos nutrir, dar colo e ser segurança do nosso bebé.
A Andrea diz “as mulheres não precisam de uma doula, mas todas merecem ter uma”. Eu discordo. Tornarmo-nos pais é difícil , é um caminho com dúvidas, medos e inseguranças, e ter uma doula que nos dá colo, informação, validação, mas principalmente colo, torna-nos mais fortes, confiantes e melhores pais.
Seríamos pais de qualquer forma com ou sem o colo da nossa doula, os bebés também crescem com mais ou menos colo… mas não é a mesma coisa. O colo é fundamental em momentos de fragilidade, e é protector, é protector do bebé, de nós enquanto grávidas, de nós enquanto família e enquanto pais, porque somos validados nas nossas dúvidas e seguimos com mais certezas, estando menos expostos aos danos causados pelo cansaço, palpiteiros e soluções para problemas que não temos.
Eu nunca me senti preparada para a maternidade, mas a confiança que tenho na rede de apoio que construí torna tudo diferente. A Andrea é parte fundamental dessa rede e torna a nossa parentalidade de alguma forma mais leve, mais acolhida.
Este é o início da nossa história com a Andrea mas duvido que seja a história toda, afinal mães são para a vida, até a nossa mãe-loba.

“Fiz formação com ela antes do nascimento, o que me ajudou na maternidade e me ajuda ainda hoje.”

— Joana Miguel

Vim da maternidade a achar que algo não estava bem com o meu primeiro filho. Estava com problemas a dar do meu leite e ele passava horas a mamar. Chamei a Andreia e ela verificou que tinha o freio curto.
Ajudou-me imenso.
Na minha segunda gravidez, fiz formação com ela antes do nascimento, o que me ajudou na maternidade e me ajuda ainda hoje.

“O teu apoio permitiu-me amamentar a minha filha, permitiu-me compreendê-la e acolhê-la como sempre quis. Mostraste-me do que eu era capaz e deste-me muita confiança.”

— Patrícia Rosário

Foste uma força muito grande na experiência avassaladora que é o pós-parto. Quando eu estava a ficar sem esperança, tu apareceste e vieste ter comigo no próprio dia. Ouviste-me e ajudaste-me, nem sabes o quanto.
O teu apoio permitiu-me amamentar a minha filha, permitiu-me compreendê-la e acolhê-la como sempre quis. Mostraste-me do que eu era capaz e deste-me muita confiança. Agradeço a tua disponibilidade para me esclarecer sobre qualquer assunto e espero que no futuro me acompanhes desde a gravidez!

“Foram dias seguidos e horas onde me acolheste nas minhas lágrimas, dores e desesperos, onde soubeste sempre o que fazer para superarmos os desafios.”

— Filipa Silva, Rafael e bebé Sol

Sempre quis saber o que era amamentar! A minha primeira experiência não correu bem por vários motivos e desta vez queria saber o que era este lugar de conexão e doação! Por isso antes da Sol nascer contactei uma pessoa para me ajudar, não queria passar sozinha o que tinha passado antes.
Tu foste colo, abrigo, assertividade, amorosidade e dedicação para tudo isto dar certo. Sem ti não teria conseguido. Nunca mais me esqueço das tuas palavras, "no hospital sobrevive, quando vieres para casa resolvemos e cá estarei." E assim cumpriste, naquela segunda-feira, às 21h quando cheguei a casa cá estavas e nunca mais me largaste enquanto precisei de ti. Foram dias seguidos e horas onde me acolheste nas minhas lágrimas, dores e desesperos, onde soubeste sempre o que fazer para superarmos os desafios, onde em ti senti toda a segurança para confiar no processo. Foram dias onde também celebraste connosco as conquistas, onde sorrimos e abraçamos.Obrigada pelo teu serviço. Obrigada por tudo o que doaste á nossa família. Obrigada por seres uma pessoa incrível. Obrigada por fazeres parte da nossa história. A ti, te agradecemos até ao infinito.

“O caminho que fizemos em família e que tivemos o gosto de partilhar contigo resultou no sarar das feridas de um primeiro parto traumático, resultou num segundo parto respeitado, resultou num pós-parto cheio de tranquilidade.”

— Marta Jesus, Renato e bebé Vitória

Mil vezes obrigada ao universo por ter cruzado os nossos caminhos. A tua presença foi de uma extrema importância em vários momentos da minha vida e do meu maternar e sou te muito grata por isso!
Desde o meu primeiro pós-parto ao meu VBAC, desde teres impulsionado o meu caminho na amamentação a estar a terminar eu própria o curso de doula, que saibas que foste muito importante em todo este processo.
És um furacão e, na mesma medida, a calma depois da tempestade. Desarrumas a casa para logo a seguir dar espaço a uma nova e melhor arrumação. Que saibas que fazes a diferença na vida de muitas pessoas e certamente na nossa também!
O caminho que fizemos em família e que tivemos o gosto de partilhar contigo resultou no sarar das feridas de um primeiro parto traumático, resultou num segundo parto respeitado, resultou num pós-parto cheio de tranquilidade. Fizeste parte da nossa vitória que nos trouxe a nossa Vitória e nunca vão existir palavras que quantifiquem a estima que temos por ti.

“Fez-nos acolher a perspectiva um do outro e perceber que éramos mais capazes de construir pontes que aquilo que às vezes nos parecia. Informou-nos, adaptou-se às nossas necessidades, vibrou com as nossas conquistas e deu colo quando tudo parecia desmoronar-se.”

— Alexandra Simões, André e bebé Xavier

A Andrea acompanhou-nos com uma leveza gigante desde o primeiro dia que entrou na nossa casa e se sentou para conversarmos. Escutou as nossas angústias, os nossos medos, as nossas expectativas. Fez-nos acolher a perspectiva um do outro e perceber que éramos mais capazes de construir pontes que aquilo que às vezes nos parecia. Informou-nos, adaptou-se às nossas necessidades, vibrou com as nossas conquistas e deu colo quando tudo parecia desmoronar-se. Esteve no meu parto à distância, porque não nos deixaram fazer de outra forma, mas senti-a sempre próxima. Deu colo ao meu filho, trouxe-me comida, ajudou na minha recuperação, limpou a minha casa. Dizem que há uma doula para cada uma de nós e eu acredito que é muito verdade. Podes fazer este caminho sozinha, mas é muito mais rico se o fizeres com alguém que acredita plenamente ti (em vós) ao teu lado.

“Tranquilizava-me saber que ela estava sempre do outro lado do telefone e que vinha a correr se eu precisasse.”

— A, R e bebé C

Nunca fui aquela mulher que sonhou desde sempre em ser mãe. Nunca tive bebés ou crianças na família/amigos, pelo que o meu à vontade no tema era zero. Isto, aliado aos casos de violência obstétrica cada vez mais conhecidos, queria estar informada e o máximo preparada possível. Queria ser acompanhada durante o trabalho de parto para ir para o hospital apenas na hora certa. Queria que o meu homem soubesse ajudar-me a lidar com a dor, ele próprio queria estar preparado. E estes foram os principais motivos que nos levaram a procurar uma doula.
Ninguém nunca está suficientemente preparado para entrar neste caminho da maternidade, e muita coisa saiu fora ou completamente ao contrário do que tínhamos planeado. Mas ser doulada pela Andrea, para além de nos ter empoderado, tornou o caminho muito menos duro.
Desde responder às minhas dúvidas mais tolas e apaziguar os meus maiores receios, tranquilizava-me saber que ela estava sempre do outro lado do telefone e que vinha a correr se eu precisasse. Se não fosse a Andrea talvez a amamentação tivesse ficado comprometida logo no hospital e graças a ela, à visita que me fez ainda na maternidade e ao acompanhamento próximo nos dias e semanas seguintes, seguimos até aos 6 meses de LM exclusivo, continuando agora em livre demanda. Nada paga este presente que ela me ajudou a dar e continuar a dar todos os dias à minha filha. Marcou a nossa vida de uma forma tão bonita, com uma entrega tão grande, que nunca nos iremos esquecer. Sou e serei eternamente grata pelo teu trabalho.